“Deve haver um espaço ou tempo livre, um vazio, entre uma coisa e outra. Esse tempo livre é realmente relaxante”.
Mas nós achamos que “não temos tempo a perder”. O futuro é uma
obsessão, precisamos “fazer, fazer”, incessantemente. Somos
“multitarefa”, agindo e pensando em várias coisas ao mesmo tempo. E com
tal perspectiva o intervalo é uma perda, um terreno baldio que
precisamos imediatamente preencher. O Buddha diz no Dhammapada: “Como num monte de lixo jogado à beira da estrada, surge o lótus de doce perfume e agradável visão”. Estamos prontos para ver as oportunidades preciosas que jazem naquilo que descartamos? Kubose diz mesmo que a “Iluminação é algo entre a linguagem e o silêncio”. Mas quanto de “silêncio” temos em nossas vidas?
Façamos uma lista dos silêncios e pausas que podemos inserir em nossas vidas.