23 de abril de 2016

Ritalina - Como construir Robôs.


Nome genérico cloridrato de metil-fenidato – é um estimulante do grupo dos anfetamínicos. Suas indicações são para o tratamento do deficit de atenção com hiperatividade (tdah) em crianças e depressão no idoso. Existe muito preconceito contra essa medicação, mesmo por parte de médicos.
Apesar das substâncias desse grupo serem muitas vezes usadas de forma ilegal por proporcionarem estados alterados de consciência, sua eficácia e segurança médicas quando são usadas correta- mente, serem mais do que comprovadas.

Como é usada a Ritalina

A dose usada em crianças a partir de seis anos varia entre 2,5 a 5mg por dia inicialmente, que pode ser elevada ao máximo de 60mg por dia. A dose, de acordo com o peso da criança, é de 2mg / Kg de peso. As doses devem ser dadas preferencialmente pela manhã e na hora do almoço, para não prejudicar o sono. Esta medicação é retirada rapidamente de circulação pelo fígado. Quando a finalidade é melhorar o desempenho acadêmico não haverá necessidade de tomar a medicação nos fins de semana férias.
Apesar de a Ritalina induzir a dependência nos usuários sem transtorno de hiperatividade, os estudos nessa área mostram que dificilmente uma criança que tenha feito uso prolongado se tornará dependente. Isto é um dado constatado.

Ação da Ritalina na depressão em idosos

Os idosos que não toleram os efeitos colaterais dos antidepressivos podem se beneficiar da ritalina. Estudo feito com esta população, mostrou ser uma medicação eficaz com risco de dependência praticamente zero.
RITALINA não deve ser utilizado para tratamento de depressão grave de origem exógena ou endógena.
Em alguns casos de depressão leve, alguns psiquiatras a estão receitando. Sempre acompanhado de receita controlada (fica retida na farmácia).

Considerações importantes sobre a Ritalina

A ritalina não deve ser usada em pacientes em uso de tranilcipromina ou equivalente, em pacientes com arritmias cardíacas, com a síndrome de Tourette, em pacientes psicóticos, com distúrbios de movimentos e com problemas na produção de células sanguíneas. É preferível evitar o uso de Ritalina durante o primeiro trimestre da gestação, apesar de nunca ter sido comunicado efeito deletério no feto.

Fatos sobre a Ritalina

Geralmente a Ritalina e a anfetamina causam os mesmos problemas que deveriam tratar – falta de atenção, hiperatividade e comportamento impulsivo.
Muitas crianças se tornam robôs, ficam letárgicas, deprimidas e introvertidas quando estão tomando Ritalina.
A Ritalina pode retardar o crescimento da criança ao romper os ciclos dos hormônios de crescimento liberados pela glândula pituitária.
A Ritalina geralmente causa graves distúrbios no cérebro da criança. Pesquisas científicas mostraram que a Ritalina pode causar atrofia ou outras anomalias físicas permanentes no cérebro.
Quando a criança para de tomar a Ritalina, pode ocorrer sofrimento emocional, incluindo depressão, esgotamento e até suicídio. Qualquer um desses sintomas emocionais pode levar ao aumento errôneo da medicação para a criança.
A Ritalina cria dependência e pode levar a outras dependências. É uma droga muito usada entre crianças e adultos.
A Ritalina reprime as atividades criativas, espontâneas e independentes na criança — fazendo com que ela se torne mais dócil e obediente, mais disposta a realizar tarefas rotineiras e maçantes, tais como atividades em classe e deveres de casa.

fonte: Hyperactive Children’s Support Group, e The Food Commission (UK)