3 de maio de 2016

Papel da Família na Síndrome do Pânico




Sempre se fala na importância da pessoa que está sofrendo com o transtorno do pânico em buscar ajuda e estar disposta a encontrar a cura para o seu problema com o auxilio de um profissional especializado. Porém, nessa hora o papel da família na Síndrome do pânico é também imprescindível, sem o seu apoio, o paciente pode ter o seu processo de melhora prejudicado.

O papel da família na Síndrome do pânico deve consistir, principalmente, em encorajar a pessoa em procurar um médico, seja ele um psicólogo, psiquiatra ou outro profissional da área da saúde mental. Isso deve ser feito o quanto antes se identifique o distúrbio, embora apenas um médico possa realizar um diagnóstico, por meio dos sintomas do transtorno é possível perceber que alguma coisa não anda bem. Outros transtornos de ansiedade podem causar sintomas semelhantes, porém,também devem ser tratados, sendo necessária a ida ao médico de qualquer maneira.

Pode acontecer, ainda, da pessoa nem saber pelo que está passando e, por isso, ela vai depende que os familiares e amigos próximos a orientem a respeito do que vem acontecendo com a sua mente e seu corpo. Ter uma crise e pânico pode ser traumático, já que é uma série de sintomas que tomam conta do corpo de uma hora para a outra sem avisos. Não é nada racional, por isso, quem sofre dos ataques não consegue relacionar conscientemente, mesmo após a crise ter passado, o porquê do ocorrido.

Se o paciente tiver um conjugue, é ele quem deverá ser a pessoa mais forte para ajudar a pessoa com transtorno de pânico, pois deverá compreender os momentos difíceis que seu marido ou esposa estiver passando. Nesse caso, é ele quem deve ser o primeiro a colaborar para que uma consulta médica seja marcada o quanto antes. Se o tratamento para a síndrome do pânico for adiado, os ataques podem ser mais frequentes e, cada vez, mais fortes.
Mudanças no Cotidiano do Paciente com Síndrome do Pânico

Se tratado de forma adequada, com acompanhamento médico, desde o início, o paciente pode encontrar a cura para o seu distúrbio, no entanto, para chegar até esse ponto deverá passar por um processo de autoconhecimento, o que geralmente é realizado com as terapias que buscam as reais causas do transtorno em cada pessoa. Entretanto, até chegar a esse ponto, o paciente pode sofrer mudanças em seu cotidiano, fazendo com que ele tenha dificuldade em manter as atividades que vinha executando diariamente.

Como podem se desenvolver fobias junto com a Síndrome do pânico, o paciente pode ter medo de sair de casa, de se relacionar com outras pessoas, etc. Cabe nesse momento, você, que é marido ou esposa, familiar ou amigo próximo de um paciente com o distúrbio ter a paciência necessária para essas mudanças, porém, buscando junto com a pessoa uma melhora. É comum que ela se torne mais dependente de outras pessoas, pois receia ir a determinados lugares sozinho, bem como fazer certas atividades, inclusive, se remetem a momentos em que teve uma crise de pânico.

O tempo do tratamento vai depender de cada caso, podendo ser resolvido em poucos meses ou em mais de um ano. Por isso, não se pode desencorajar a pessoa que está realizando um tratamento, dizendo coisas carregadas de pré-conceito, como que o que ela sente é frescura ou que é uma desculpa que está inventando, etc.Esses comentários, além de mostrar que não se tem o mínimo conhecimento do assunto, vai somente fazer a pessoa se sentir pior, pois ela mesma pode achar que está enlouquecendo. Como a Síndrome do pânico é um problema que há pouco tempo está sendo levado a sério, inclusive, pela medicina, é previsível que as pessoas não tenham a sensibilidade necessária para lidar com ele.